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Livro "Reflexões Sobre a Música Gospel Brasileira: Um Olhar Crítico", de José Ruy P. de Castro

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José Ruy Pimentel de Castro, ou Zé Ruy, é vice-presidente do Instituto Política Global, professor, músico, cantor, compositor e poeta. É bacharel em Relações Internacionais pela UVV, licenciado pleno em Letras-Inglês pela UFES e mestrando em Relações Internacionais pela UNLP (Universidad Nacional de La Plata/Argentina). Autor do livro de poesias "Tricotomo", pela CBJE, e do livro "Reflexões Sobre a Música Gospel Brasileira: Um Olhar Crítico", pela Oxigênio Books em parceria com a Arte Editorial. Seu nome artístico em suas obras musicais é Zé Ruy e sua última obra foi lançada em 2008 intitulada "Será Que Existe Alguém Pra Nos Salvar?". O artista faz parte do cast da gravadora Oxigênio Records.

MANISTÉRIO ANTROPOFÁGICO DA POESIA MUSICADA CRISTÃ NO BRASIL

Convoco todos os músicos a tornarem o Manistério um manifesto popular, enviando-o aos seus contatos, bem como agregando os seus princípios à suas práticas como músicos cristãos

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“A poesia reside nos fatos”, já dizia Oswald de Andrade. Desde a Hillsong da Zona Sul à Vineyard de Inhanguetá. Todos fatos eclesiásticos musicais brasileiros.

É desse ponto que parte esse manistério. Duas palavras. Dois manifestos inspirativos por base conjunta.

O Brasil pobre e o Brasil rico (A classe média foi embora com o Lula). A carne-de-sol e o filet mignon. Dos ministros de música populistas aos ministros que se viram para o público.

É então que vemos o erro musical cristão; O colossal erro “gospel”. O “gospel” é um termo que designa originalmente um estilo musical. E foi importado.

Uma música sacra. Uma música crente. Uma música importada.

É necessária uma nova perspectiva. É necessário resistir à “importação da consciência enlatada” por si mesma. É necessário um Manistério Antropofágico da Poesia Musicada Cristã no Brasil.

Afinal, “só a antropofagia nos une”.

Comamos o “gospel”. O “gospel” precisa morrer! O “gospel” comercial mesquinho das gravadoras e das rádios precisa ser devorado por uma nova leva de artistas que queiram uma nova música cristã no Brasil.

E pensar que estamos 85 anos atrasados no processo...

Quanto à música de além-mar, esta devoraremos aos poucos, saboreando a carne e lembrando que passa a ser parte de nós e será absorvida pelo organismo. Ao “gospel”, decretamos morte imediata nos nossos caldeirões ferventes e comendo-o o mais rápido possível, sabendo que será em boa parte, e enfatizo boa parte, lançada no solo quando o defecarmos por completo.

Portanto, que a Hillsong da Zona Sul não mais coma enlatados australianos apenas, mas o coma junto com uma cebolinha verde ou um tempero da terra. Que a Vineyard de Inhanguetá não coma mais enlatados da língua inglesa apenas, mas os coma junto com um azeite de dendê.

Enfim, sejamos Pau-Brasil e antropófagos ao mesmo tempo. É possível. Um novo ministério, um Manistério. Duas palavras, dois manifestos inspirativos por base conjunta.

À cara do Brasil, à cara da antropofagia, à cara da miscigenação, à cara das diversas cores de um povo. Pau-Brasil. Antropofágico.

Sim à poesia musicada cristã e não ao comercial efêmero “gospel”.

Um Manistério. Um Manistro?

Será que estou sozinho por aqui?